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A Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), mais conhecida como Vale do Aço, é uma região metropolitana brasileira no interior do estado de Minas Gerais, na Região Sudeste do país. Foi reconhecida pela lei complementar nº 51, de 30 de dezembro de 1998, sendo efetivada como região metropolitana em 12 de janeiro de 2006. Localizada no Vale do Rio Doce, é composta pelas cidades de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo e pelo colar metropolitano, que é constituído por outros 24 municípios.
O desbravamento da região, que teve início no século XVI, mas foi intensificado somente no século XIX, levou ao surgimento dos primeiros núcleos urbanos, que deram origem a alguns municípios do colar metropolitano. Devido à vastidão das florestas a área ficou conhecida a princípio como Vale Verde. Posteriormente, a locação da Estrada de Ferro Vitória a Minas entre 1911 e 1929 favoreceu a colonização, mas foi a instalação da Belgo-Mineira em Coronel Fabriciano, em 1936, a responsável por acelerar o desenvolvimento populacional, o desmatamento e a construção de casas, estabelecimentos e ruas. A implantação da Acesita (em Timóteo) e Usiminas (em Ipatinga), nas décadas de 1940 e 50, respectivamente, também trouxe infraestrutura básica e espaços de lazer à população e consolidou a integração das atuais cidades, cujos territórios encontravam-se subordinados a Coronel Fabriciano até 1964.
Por influência da importância econômica das siderúrgicas a região passou a ser chamada de Vale do Aço. Tornou-se conhecida internacionalmente em virtude das grandes empresas locais, a exemplo da Aperam South America (antiga Acesita), Cenibra e Usiminas, e apesar de seu povoamento relativamente recente, corresponde a um dos principais polos urbanos do interior do estado. Segundo estatísticas do IBGE, os quatro municípios principais reuniam, em 2018, um total de 493 773 habitantes. Atrativos como o Parque Estadual do Rio Doce, o Parque Ipanema e a Serra dos Cocais também se fazem presentes na RMVA, bem como o artesanato e os grupos de congado das comunidades rurais e os espaços culturais, a exemplo da Fundação Aperam-Acesita e o Centro Cultural Usiminas.